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sábado, 27 de junho de 2009

Vale e Petrobras vão acelerar exploração de gás no Estado


Novos negócios no setor de energia é o que pode trazer a parceria anunciada ontem entre a Petrobras e a Vale para a exploração do bloco BM-ES-22, no Litoral Norte do Espírito Santo. Entre os projetos que poderão ser viabilizados está, inclusive, uma fábrica de fertilizantes, dependente do gás natural, que deve ser instalada no Estado.Para o governador Paulo Hartung, que se reuniu com o presidente da Vale, Roger Agnelli, na quarta-feira, em Vitória, a cada dia que passa, vai se consolidando a tese de que o melhor local para a construção da fábrica de fertilizantes é o litoral do Espírito Santo. Isso facilita e reduz os custos no escoamento de parte da produção para o mercado internacional, diz ele.A Vale decidiu comprar 25% da concessão desse bloco, que fica próximo à área dos campos de Golfinho e de Canapu, onde possui parte da concessão de outros dois blocos (BM-ES-21 e BM-ES-27).A intenção, segundo o próprio presidente da companhia, Roger Agnelli, é investir na exploração e na produção de gás, em substituição ao óleo, como combustível tanto nas locomotivas da empresa quanto nas sete usinas pelotizadoras do complexo de Tubarão.Segundo técnicos ligados ao setor de petróleo, além de os blocos estarem em áreas com vocação para produção de gás, a Vale decidiu investir no Espírito Santo em função da infraestrutura que existe para a produção e para o escoamento. "Aqui já está tudo pronto: já tem gasoduto para escoar para o Rio e para o Sul do país e, a partir de 2010, estará pronto o gasoduto para o Nordeste", explica o técnico.Segundo Agnelli, a Vale pretende investir US$ 260 milhões, este ano, em seus blocos no país, ante US$ 60 milhões investidos em 2008. O consumo potencial de gás natural da companhia hoje é de 6,5 milhões de m3 por dia, em suas pelotizadoras, locomotivas e usinas térmicas, segundo Agnelli. Mas ele lembrou que o volume real consumido é de 2 milhões de m3 por dia. "Temos um potencial muito grande para crescer ainda", afirmou ele."Não há essa possibilidade (de parceria no pré-sal). Nós só vamos pensar nisso depois da decisão sobre as novas regras do setor"José Sérgio Gabrielli Presidente da Petrobras"Se estatal do petróleo for, eu quero estar de bracinho dado com ela, de mãos dadas com a Petrobras, estamos nessa"Roger Agnelli - presidente da Vale, sobre possível parceria no pré-salAntes inimigas, agora parceiras no gás naturalA parceria entre a Vale e a Petrobras, as duas maiores empresas do país, surpreendeu o mercado, principalmente quem acompanhou, nos últimos anos, as "rusgas" surgidas entre as duas empresas. A mineradora sempre alegou, em tempos passados, que não era possível negociar com a estatal em função dos preços altos cobrado pelo gás natural. Não se sabe se é por causa dessa dificuldade ou por outros motivos, mas a Vale decidiu, há dois anos, ela mesma, ingressar no setor de exploração e produção de petróleo e gás seja para atender às suas próprias necessidades. Ontem, durante a assinatura do protocolo de intenções entre as duas empresas, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, brincou com o presidente da Vale, Roger Agnelli: "Agora, como grande consumidora, a Vale vai saber as dificuldades e os custos para se produzir gás".


(Fonte: A Gazeta/Vitória,ES)

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