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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Diretor da Petrobras diz que Paraná "dorme" diante do pré-sal

Em evento promovido pela Gazeta do Povo, executivo conta que o estado perde recursos destinados a pesquisa e desenvolvimento. Estatal vai gastar US$ 174 bilhões até 2013

Os empresários e as universidades do Paraná foram alvo ontem de uma crítica dura, mas construtiva. Na opinião do diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, eles estariam ?dormindo? enquanto empresas e instituições de ensino de outros estados correm para fornecer equipamentos e fazer pesquisas em parceria com a estatal no projeto de exploração do petróleo do pré-sal.

?As universidades do Paraná precisam mostrar o que querem desenvolver com a gente, mas não fazem isso. Onde estão os empresários que querem mostrar os seus projetos??, questionou o executivo durante o evento Papo de Mercado, promovido pela editoria de Economia da Gazeta do Povo. Ele ressaltou que o pré-sal é uma reserva imensa, e já demanda equipamentos e serviços que fazem parte de um plano de investimentos de US$ 174 bilhões no período 2009-2013 e que tem como meta elevar a participação do conteúdo nacional. ?Vamos precisar de 153 equipamentos de grande porte até 2013. Mas não é algo que vamos discutir daqui a três anos. É para hoje, precisamos desenvolver os navios agora. Parece que os empresários do Paraná estão dormindo.?

Ações

Costa citou três exemplos de ações que o estado poderia articular para aumentar a participação na cadeia de desenvolvimento das reservas do pré-sal. O primeiro é a qualificação de empresas locais como fornecedoras ? processo no qual as companhias mostram que têm condições de atender às exigências da estatal. ?Os fornecedores precisam ser muito bem qualificados. Se houver interesse, podemos mandar uma equipe da Petrobras para passar duas semanas aqui para fazer esse cadastramento?, disse.

Os setores que poderiam se beneficiar desse processo vão desde a indústria pesada, que pode fornecer tubos, estruturas de aço, motores e bombas, até prestadores de serviços qualificados, como manutenção de plataformas e softwares. Um dos poucos exemplos de fornecedores paranaenses é a Aker Solutions, que fabrica ?árvores de natal molhadas? (uma peça usada em plataformas) na Cidade Industrial de Curitiba.

Outra área que poderia ser aproveitada pelo Paraná, segundo o executivo, é a construção de maquinaria pesada. Ele estima que o país precisará construir mais cinco estaleiros para atender à demanda da Petrobras na próxima década. O plano de negócios da empresa prevê a compra de 296 equipamentos até 2020 ? são 49 navios de grande porte, 195 barcos de apoio e 45 plataformas de produção, entre outros. ?E isso é com base só nos três campos do pré-sal que conhecemos. Temos mais cinco em fase de estudos?, completou Costa. ?Por que não fazemos um estaleiro em Pontal do Paraná? Ali já foram construídos módulos de plataformas no passado?, lembrou.

(Fonte: Gazeta do Povo/PR/Guido Orgis)

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