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terça-feira, 11 de agosto de 2009

CSN pretende ampliar produção

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) pretende ampliar a produção de aço bruto no segundo semestre, confiando no cenário de retomada da economia e da demanda por aço. Está disposta a produzir 2,4 milhões de toneladas de aço bruto na segunda metade do ano, volume 22,7% maior que o do primeiro semestre. A siderúrgica encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 703,5 milhões, queda de 60,6% frente igual período do ano passado. No terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 334,7 milhões, retração de 67,5% em relação ao R$ 1,03 bilhões do período de abril a junho de 2008.

Segundo o diretor comercial da empresa, Luiz Fernando Martinez, a CSN já voltou a trabalhar a plena capacidade, com a entrada em operação, em junho, do alto-forno 2, parado para reforma em abril e maio. Apesar das dúvidas em torno da manutenção, pelo governo, da isenção ou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o executivo acredita que a demanda deverá continuar forte no segmento automobilístico e de eletrodomésticos da linha branca.

'Estamos em uma situação privilegiada', afirmou ele, ao explicar que, com a volta do alto-forno 2, a empresa poderá aproveitar a esperada recuperação do mercado interno. Martinez calcula que a empresa deve registrar vendas de cerca de 1,2 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos no terceiro e quarto trimestres, acima do nível de 947 mil toneladas no segundo trimestre.

EMPREGO. A CSN anunciou que já iniciou a contratação de 700 profissionais para acelerar a produção e outras 200 vagas devem ser abertas até outubro. A siderúrgica chegou a demitir cerca de mil trabalhadores entre o fim do ano passado e início deste ano, para se ajustar ao cenário de forte retração na demanda mundial por produtos siderúrgicos, a partir de setembro de 2008. No mês passado, a empresa passou a recontratar trabalhadores. Ao todo, 411 já voltaram à usina de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. 'Se as exportações também crescerem, as contratações podem ser maiores', adiantou. O grupo também tem planos de aumentar a folha de pagamento da Namisa, empresa em que a CSN tem 60% de participação. A expectativa é contratar 800 pessoas para a unidade da Namisa em Congonhas, Minas Gerais.

Em relação às vendas, a companhia pretende comercializar cerca de 4 milhões de toneladas de aço neste ano, o que representa um recuo de 18% em comparação com 2008, quando foram vendidas 4,89 milhões de toneladas. Para o segundo semestre, a empresa espera vendas de 2,5 milhões de toneladas, igualmente divididas entre o terceiro e o quarto trimestres. O objetivo da companhia é destinar 85% deste volume para o mercado interno. 'Este é o grande desafio deste ano', disse Martinez.

A retomada do ritmo de vendas já pode ser observada. No segundo trimestre, as vendas de aço da empresa cresceram 47% em comparação com o primeiro trimestre e somaram 947 mil toneladas. A receita bruta de vendas ficou em R$ 6,47 bilhões nos seis primeiros meses do ano, recuo de 24,4% ante os R$ 8,56 bilhões de equivalente intervalo do ano anterior. No trimestre, o faturamento ficou em R$ 3,28 bilhões, 28,8% inferior aos R$ 4,61 bilhões de igual período do ano passado.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que mede a geração de caixa da companhia, ficou em R$ 1,41 bilhões, contra os R$ 2,98 bilhões do primeiro semestre de 2008 queda de 52,6%. De abril a junho, foram apurados R$ 727,5 milhões, montante 57,2% menor que o R$ 1,7 bilhão do segundo trimestre do ano anterior.

(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/DANIEL CÚRIO)

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