GLOBAL TEST INSPEÇÕES TÉCNICAS E TREINAMENTO PESSOAL

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REALIZAMOS INSPEÇÕES TÉCNICAS E CURSOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Espaço Beleza-Salão e Treinamentos

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Salão de Beleza em Vila Isabel

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Denomina-se ensaio não destrutivo (END ou NDT em inglês nondestructive testing) a qualquer tipo de ensaio praticado a um material que não altere de forma e permanente suas propriedades físicas, químicas, mecânicas ou dimensionais.[1] Os ensaios não destrutivos implicam um dano imperceptível ou nulo.
Ensaios não destrutivos representam um conjunto amplo de técnicas de análise utilizadas na ciência e na indústria para avaliar as propriedades de um material, componente ou sistema, sem causar danos, baseando-se na aplicação de fenômenos físicos tais como ondas eletromagnéticasacústicaselasticidade, emissão de partículas subatômicascapilaridadeabsorção e qualquer tipo de teste que não implique um dano considerável à amostra examinada.[1]
Os ensaios não destrutivos são técnicas altamente valiosas, uma vez que permitem o controle das propriedades dos materiais, com economia de tempo e dinheiro, e permitem que o material testado volte intacto para o local de trabalho após a inspeção.[2] Métodos comuns de END incluem ultra-sompartículas magnéticaslíquido penetranteradiografia e ensaios por correntes de Foucault (correntes parasitas). END são uma ferramenta comumente usada em engenharia forenseengenharia mecânicaengenharia elétricaengenharia civil, sistemas de engenharia, engenharia aeronáuticamedicina e arte.[1]

Ensaio não destrutivo de tubos[editar | editar código-fonte]

Ensaios não destrutivos de tubos ou END tubular (em literatura em inglês Tubular NDT) são ensaios não destrutivos pela aplicação de várias tecnologias para detectar anomalias tais como corrosão e defeitos de fabricação e, tubos metálicos. As tubulações podem ser encontradas em equipamentos tais como caldeiras e trocadores de calor. Para conduzir um exame "in situ" (i.e. exame dos tubos na sua posição, onde eles estão instalados), a cobertura de uma abertura de manutenção é normalmente removida para permitir o acesso de um técnico aos tubos. Alternativamente, um feixe de tubos pode ser removido de um trocador de calor e transportado por uma empilhadeira para uma área de manutenção para um acesso mais fácil.

Ensaio não destrutivo para determinação dos módulos elásticos[editar | editar código-fonte]

É possível calcular os módulos elásticos (módulo de Youngmódulo de cisalhamento) e o coeficiente de Poisson através das frequências naturais de vibração do corpo de prova, sem que este sofra qualquer dano, através do chamado método dinâmico (um tipo de ensaio não destrutivo); ou através da velocidade do som, ensaio por ultra-som (pulso-eco). As frequências juntamente com as dimensões e massa, possuem uma relação unívoca com os módulos elásticos.
Os três modos principais de vibração são: vibração longitudinalvibração flexional e vibração torcional. Os dois primeiros permitem o cálculo do módulo de Young, enquanto que o último possibilita a determinação do módulo de cisalhamento e do coeficiente de Poisson. O ensaio pode ser de:
  • Excitação por impulso: no qual o corpo de prova sofre um leve impacto para que as vibrações mecânicas sejam geradas e um transdutor capta esta resposta acústica transformando-a em sinal elétrico de tal forma que as frequências de ressonância possam ser lidas.
  • Varredura de frequência: neste ensaio o corpo de prova recebe um estímulo com frequência variável.
Ambos os métodos exigem que o corpo de prova seja apoiado em pontos nodais em acordo com as normas ASTM E-1875 [3] e E-1876.[4]

No caso de corpos de prova no formato de barras de secção retangular, o módulo de Young, módulo de cisalhamento e coeficiente de Poisson podem ser obtidos da seguinte forma:[4]
  • Módulo de Young ():
 é a massa da barra,  o comprimento,  a largura e  a altura;  é a frequência de ressonância fundamental flexional e  é um fator de correção para o modo fundamental flexional, obtido por:
 é o coeficiente de Poisson.
  • Módulo de cisalhamento ():
 é a frequência de ressonância fundamental torcional e  um fator dependente da relação entre a largura e altura da amostra igual a:
  • Com o valor do módulo de Young e o módulo de cisalhamento temos o coeficiente de Poisson () (no caso de materiais isotrópicos):
Estes cálculos são válidos para corpos de prova no formato de barras de secção retangular. Geometrias diferentes exigem equações diferentes.[4

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