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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

País poderá ter mais dois estaleiros, aponta estudo

O Brasil tem demanda reprimida para a instalação de dois novos estaleiros. Levantamento realizado pelo Centro de Estudos em Gestão Naval (CEGN), ligado ao Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), aponta que falta ao País capacidade de construção de seis a oito embarcações por ano, especialmente devido aos pedidos feitos pela Petrobras.Existe atualmente demanda consolidada de 14 navios de apoio portuário até 2020, ao passo que a capacidadede construção do País para este tipo de embarcação é de apenas 11. Há ainda pedidos e licitações concluídas para aquisição de cargueiros e sondas para exploração offshore.A discussão em torno desta carência por embarcações ocorreu durante o workshop Construção Naval para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural no Litoral Paulista,que reuniu autoridades, pesquisadores e empresários do setor, no último mês, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. Durante o encontro, os participantes propuseram soluções para que a Baixada Santista atraia novas plantas da indústria naval.A proximidade com a Cosipa, maior fabricante nacional de aço naval, proporciona ganho de competitividade às cidades do Litoral Paulista, em uma possível queda de braço com outras regiões do estado ou do País. As condições naturais do estuário ­ águas abrigadas e boa profundidade de navegação ­ também contam a favor. No entanto, a inexistência de áreas com tamanho suficiente para receber este tipo de empreendimento no canal onde está instalado o Porto de Santos é, hoje, o principal entrave."A demanda de espaço é de 120 mil metros quadrados, em média, para cada um desses estaleiros. Eu não sei quais das áreas são propícias na Baixada", afirmou o coordenador do estudo da USP, Marcos Pinto. Para ele, "certamente" seria possível a adequação de glebas também na Área Continental de Santos ­ mas seria necessário mais tempo para a viabilização. "Falta o estado atrair o estaleiro. Santos ficou com o estigma de dificuldades ambientais. Agora existe uma nova postura, um tratamento muito profissional da questão eacho que o quadro vaise reverter em pouco tempo".O coordenador-executivo da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo (Cespeg), José Roberto dos Santos, por sua vez, praticamente descarta a instalação de estaleiros na Baixada Santista. "Para construir plataformas e sondas, por exemplo, que são as construções navais com maior valor agregado, é necessária uma área maior. Na Baixada há áreas menores, com 200 mil a 300 mil metros quadrados. Não há como colocar um estaleiro lá".Para o representante do Cespeg, o Porto de Santos é ideal para receber um estaleiro especializado na construção de navios de apoio a plataformas para exploração de petróleo e gás, como o da Wilson, Sons, que opera na Margem Esquerda ­ único em funcionamento no Estado. A região poderia ainda receber unidades de reparos navais e de montagem.Na tentativa de viabilizar empreendimentos, a equipe da Cespeg tem acompanhado visitas de empresários interessados em plantas para o setor naval a Santos, Cubatão e, em menor escala, a Guarujá."Existe um grupo de empresas interessadas. Por isso, estamos buscando áreas nessas cidades, de preferência alfandegadas e fora do porto organizado", de acordo com Santos.BandeirantesO presidente da Companhia Bandeirantes de Armazéns Gerais, Antonio de Mello Awazu, que também participou do workshop em São Paulo, disse que sua empresa está operando, em fase de testes, em um terreno localizado próximo à Cosipa, em Cubatão. "Estou vocacionando esta área para a construção de embarcações de suporte a plataformas no próximo ano. Como ela (a área) fica numa curva, não é boa para navios com mais de 150 metros de comprimento, mas não há problemas com relação a PSVs (navios de apoio a plataformas) de 100 metros".(Fonte: A Tribuna/Santos,SP/SAMUEL RODRIGUES)

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